Arrumando as Gavetas

Esse final de semana resolvi "por a mão na massa" e arrumar minhas coisas. Tirei tudo do quarto e decidi que só iria retornar o que realmente tivesse utilidade. Impressionante como ao longo do tempo vamos juntando coisas e nos acostumamos com elas, mesmo que não nos sirvam ou não nos interessem mais. Papéis velhos foram pro lixo, roupas sem uso foram separadas para doar, gavetas e estantes foram devidamente organizadas. E coisas que eu nem me lembrava mais foram encontradas.
Depois de muita arrumação, espirros e cansaço, me sinto mais leve. Bem mais leve.
Devemos fazer o mesmo com nossas vidas. Jogar fora tudo que nos faz mal, nos libertar de lembranças ruins do passado, tristezas, frustrações, raiva, e até mesmo certas pessoas. E procurar, lá dentro de nós, alguns sonhos, desejos, que muitas vezes ficam guardados e acabam esquecidos.
Devemos manter somente o que nos acrescenta algo de bom, nos faz crescer e evoluir, e carregar com a gente somente aquilo que nos faz feliz!

Brincando de Martha Medeiros


Recebi por e-mail uma brincadeira com um texto de Martha Medeiros e decidi entrar no jogo.

"Você não está fazendo nada agora? Eu idem. Vamos listar quem a gente é: você daí e eu daqui. Eu sou outono, disparado. E ligeiramente primavera. Estações transitórias. Sou Woody Allen. Sou Lenny Kravitz. Sou Marília Gabriela. Sou Nelson Motta. Sou Nick Hornby. Sou Ivan Lessa. Sou Saramago. Sou pães, queijos e vinhos, os três alimentos que eu levaria para uma ilha deserta, mas não ilha deserta: sou metrópole. Sou bala azedinha. Sou coca-cola. Sou salada caprese. Sou camarão à baiana. Sou filé com fritas. Sou morango com sorvete de creme. Sou linguado com molho de limão. Sou cachorro-quente só com mostarda e queijo ralado. Do churrasco, sou o pão com alho. Sou livros. Discos. Dicionários. Sou guias de viagem. Revistas. Sou mapas. Sou internet. Já fui muito tevê, hoje só um pouco de GNT. Rádio. Rock. Lounge. Cinema. Cinema. Cinema. Teatro. Sou azul. Sou colorada. Sou cabelo liso. Sou jeans. Sou balaio de saldos. Sou ventilador de teto. Sou avião. Sou jeep. Sou bicicleta. Sou à pé. Você está fazendo sua lista? Tô esperando. Sou tapetes e panos. Sou abajur. Sou banho tinindo. Hidrantes. Não sou musculação, mas finjo que sou três vezes por semana. Sou mar. Não sou areia. Sou Londres. Rio. Porto Alegre. Sou mais cama que mesa, mais dia que noite, mais flor que fruta, mais salgado que doce, mais música que silêncio, mais pizza que banquete, mais champanhe que caipirinha. Sou esmalte fraquinho. Sou cara lavada. Sou Gisele. Sou delírio. Sou eu mesma. Agora é sua vez."(Martha Medeiros)

Sou menina e sou mulher. Sou nova e velha. Soteropolitana. Sou mal humorada nas manhãs de segunda, e radiante nas tardes de sexta. Sou todos os bichos, todos, principalmente os meus. Sou doce, mas também sei ser amarga. Sou romântica. Sonhadora, mas com os pés no chão (bem, nem sempre...) Sou frio, detesto calor. Sou pilates, sou caminhadas na praia olhando o mar. Sou cheiros e sabores. Sou sorvete de pistache, brigadeiro de colher, bobó de camarão. Sou água de coco, vinho tinto e coca-cola. Sou chá e capuccino. Sou comida japonesa e italiana. Sou setembro e primavera. Sou virginiana. Implicante, perfeccionista e cheia de manias. Sou intolerante com manias alheias. Sou livros, muitos livros. Sou Martha Medeiros, Fernanda Young, Lya Luft. Sou filmes melosos. Sou dramas e comédias. Choro fácil. Dou risada fácil. Gosto do simples e do complexo. Sou feliz com pouco, e com muito também. Sou natural. Sou meias coloridas pra dormir. Sou pijama de bolinhas. Sou orquídeas e violetas. Sou amiga. Tenho poucos e bons amigos. Sou viagens e o prazer de voltar pra casa. Sou silêncio e paz. Sou tranqüila e sou precipitada. Sou imediatista, mas também sei esperar. Sou saudade da minha mãe que já foi e orgulho pelo pai que tenho. Sou MPB. Sou Zeca Baleiro, Ana Carolina, Isabella Taviani, e outros tantos. Sou sonhos, de olhos abertos ou fechados. Sou por-do-sol e lua cheia. Sou violão e fogueira. Sou barulhinho de chuva na janela, risada de criança, cheirinho de bebê e de pêssego maduro. Sou milhares e sou uma só. Sou eu mesma, e sou feliz assim.

Não Conte a Ninguém

Quando comentei com Naty, do blog Menina da Bahia, que estava lendo o livro Não Conte a Ninguém, ela me pediu pra fazer uma resenha do livro pro blog dela, assim que eu terminasse. Então... aqui está!

O envolvente suspense de Harlan Coben, “Não Conte a Ninguém”, da Editora Sextante, descreve o emaranhado de acontecimentos na vida do Dr. David Beck, após a trágica morte de sua mulher, Elizabeth, quando o casal foi vítima de um ataque. Oito anos depois Dr. Beck recebe um estranho e-mail teoricamente da sua esposa morta. Para complicar a situação, David começa a ser procurado pela polícia, que o tem como principal suspeito pela morte da própria esposa. Com a ajuda de amigos e de uma famosa advogada, o médico tenta provar sua inocência, descobrir quem está por trás de toda essa história e se Elizabeth realmente está viva.
É, com certeza, um livro que nos prende do princípio ao fim. Em alguns momentos, nos sentimos investigadores do caso tentando encontrar a verdade por trás de todos os mistérios. E ainda que tenhamos mil e uma suspeitas e suposições, as páginas finais conseguem incrivelmente nos surpreender!!

Dia das Mães = Saudade


Nada como Drummond para expressar o que eu queria dizer hoje...




PARA SEMPRE


Por que Deus permite

que as mães vão-se embora?

Mãe não tem limite,

é tempo sem hora,

luz que não apaga

quando sopra o vento

e chuva desaba,

veludo escondido

na pele enrugada,

água pura, ar puro,

puro pensamento.

Morrer acontece

com o que é breve e passa

sem deixar vestígio.

Mãe, na sua graça,

é eternidade.

Por que Deus se lembra

- mistério profundo -

de tirá-la um dia?

Fosse eu Rei do Mundo,

baixava uma lei:

Mãe não morre nunca,

mãe ficará sempre

junto de seu filho

e ele, velho embora,

será pequenino

feito grão de milho.


Sabe aqueles dias que a gente sente que realmente foram bem aproveitados? Várias programações com amigas queridas, só poderia dar nisso!
Pausa para saborear um delicioso Café Mocha, acompanhado de um bom papo e muitas risadas.

Pijama com Bolinhas

Sim, eu adoro pijamas. Os de bolinhas então, nem se fala!
Acho fofos, confortáveis... umas gracinhas!!
E tudo que eu achar interessante (tanto quanto os pijamas de bolinhas) estará aqui no blog.

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